O segmento têxtil é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo em receita, mas também em produção, o que leva a uma preocupação: como lidar com a imensa quantidade de resíduos? De acordo com a organização sem fins lucrativos Global Fashion Agenda, o setor é o segundo mais poluente do mundo e causa um descarte de cerca de 92 milhões de toneladas de resíduos por ano. A projeção é de aumento até 2030, quando deve chegar a 140 milhões de toneladas.
Esse cenário não é novo e não é de hoje que o mundo da moda e a indústria têxtil vêm buscando maneiras de reduzir o impacto sobre o meio ambiente, desenvolvendo soluções mais sustentáveis para a produção de tecidos, roupas e acessórios e, consequentemente, contribuindo para um futuro mais consciente e responsável em relação à finitude dos recursos naturais.
Para saber mais sobre as principais tendências de sustentabilidade na indústria têxtil, continue lendo.
O que é sustentabilidade na indústria têxtil?
Na indústria têxtil, em diversos pontos da cadeia produtiva, existem diversas maneiras de contribuir com a sustentabilidade. Passa pelo uso consciente dos recursos naturais, criatividade na escolha dos materiais, reciclagem, economia circular, inovações na indústria para o reaproveitamento de materiais que seriam descartados, entre outras iniciativas que podem ser desenvolvidas e aplicadas nos processos produtivos.
Um exemplo prático de como a inovação na indústria pode ser positiva para o meio ambiente é o uso de técnicas menos agressivas, como o Dope Dyeing. Diferente do método tradicional de tingimento, no Dope Dying os pigmentos de cor já são aplicados na etapa de produção dos fios, eliminando etapas e reduzindo em até 90% o consumo de água e a geração de efluentes desse processo. Além de garantir mais solidez e uniformidade de cor. No portfólio da Diklatex, há oito tecidos que usam dessa técnica, e podem ser usados em diversas aplicações do sportwear e activewear.
Outro exemplo no qual a Diklatex é destaque é no uso de fios reciclados. Maior fornecedor de tecidos de poliéster reciclados para uniformes de futebol do Brasil, a Diklatex entende que materiais mais conscientes geram uma indústria mais sustentável.
Tendências de sustentabilidade na indústria têxtil
Uso de materiais reciclados
Além de usos criativos reaproveitando materiais que poderiam ser descartados em aterros com como por exemplo: garrafas plásticas, tampinhas de lata e outros, existem também tecidos 100% reciclados, feitos de poliéster e poliamida reciclados, ou seja, que podem ter como sua matéria-prima garrafas plásticas.
Saiba mais: O que é poliéster reciclado e quais as suas vantagens
Uso de materiais biodegradáveis
Fios biodegradáveis de poliamida, que se decompõem mais rapidamente em aterros e ambientes marinhos – onde parte dos resíduos produzidos pelos seres humanos acabaram parando – são uma forma de reduzir o volume e o tempo de permanência desses resíduos na natureza.
Tecnologias inovadoras para roupas mais duráveis
Peças de mais qualidade e durabilidade trazem benefícios não apenas ao consumidor, mas também ao meio ambiente. Tecnologias como o Dry Fit, por exemplo, ajudam o tecido a ficar mais confortável, respirável e durável, mesmo quando usado para a prática de esportes.
Undertech: exemplo de tecido desenvolvido pela Diklatex com sustentabilidade do início ao fim
Desenvolvido pela Diklatex e exemplo de tecido desenvolvido com foco na sustentabilidade, o Undertech é a primeira tecnologia feita 100% de tecido para calcinhas menstruais. São três camadas têxteis inteligentes, e cada uma tem uma função específica de absorção e bloqueio dos fluidos corporais: menstruação, escapes e vazamentos da incontinência urinária.
O maior diferencial do Undertech é ser feito apenas de tecidos inteligentes, sem adição de plástico ou termoplásticos de poliuretano (TPU). Isso permite respirabilidade na região íntima e um toque macio, o que auxilia diretamente na saúde íntima da mulher, evitando a proliferação de bactérias e possíveis doenças causadas por elas. O Undertech também elimina as bactérias do fluxo menstrual, que são responsáveis por causar o mau odor.
Essa tecnologia é relevante não apenas pela inovação, mas também por promover uma mudança de hábitos no consumidor final. Ao longo de sua vida fértil, uma mulher produz em torno de 200 quilos de lixo com o descarte de absorventes íntimos convencionais — itens que têm em sua composição 90% de plástico, que leva cerca de 400 anos para se decompor. A calcinha menstrual, com a proposta de reutilização após lavagem com sabão neutro, tem uma vida útil estimada de dois a quatro anos, garantindo segurança, higiene e consciência sustentável.
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Crédito da imagem: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay